terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ações da OSX, de Eike, disparam quase 20% na volta para a Bovespa

Extraído: http://economia.uol.com.br


As ações da OSX Brasil (OSXB3), do empresário Eike Batista, dispararam 19,61% e fecharam valendo R$ 0,61 nesta terça-feira (12), quando voltaram a ser negociadas na Bovespa.
As ações do estaleiro foram suspensas na véspera, pois a Bolsa brasileira estava esperando o comunicado oficial sobre a recuperação judicial, que ocorreu na tarde de segunda (11).
A reabertura dos negócios das ações aconteceu por volta das 11h20 desta terça, mais de uma hora depois do início da sessão, sendo as negociações divulgadas em separado sob o título de recuperação judicial.

OSX pede recuperação judicial 

A OSX confirmou ter entregue à Justiça seu pedido de recuperação judicial nesta segunda-feira (11), com dívida acima de R$ 5 bilhões. Documento divulgado pela empresa de construção naval na sexta-feira (8) diz que o pedido inclui a holding e as controladas OSX Construção Naval S.A. e OSX Serviços Operacionais Ltda.
É a segunda empresa do grupo de Eike que entra com pedido de proteção judicial em menos de duas semanas.
A petroleira OGX (OGXP3), que já foi a principal empresa de Eike, entrou com pedido de recuperação judicial, 12 dias antes. É o maior processo de recuperação judicial já feito no Brasil.
A OSX, cujos ativos incluem um estaleiro inacabado no Porto de Açu, no norte do Rio de Janeiro, é uma das principais credoras da OGX. Quase todos os negócios da OSX dependem da OGX, uma vez que a empresa de construção naval foi criada para fornecer plataformas de produção à petroleira.
A recuperação judicial, antiga concordata, é uma opção para empresas que estão em crise, mas acreditam ter chances de sobreviver se forem acionadas algumas medidas.

OSX entrega pedido de recuperação judicial vinculado à OGX, diz fonte

A OSX entrou com pedido de recuperação judicial vinculado ao processo da sua empresa-irmã OGX, informou à agência de notícias Reuters uma fonte com conhecimento do assunto.
A OSX incluiu o seu pedido de recuperação --protocolado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro -- no já existente processo de proteção da OGX, em procedimento chamado juridicamente de "distribuição por dependência".
Pelo critério da distribuição por dependência, os dois processos serão submetidos ao mesmo juiz, possibilitando à Justiça uma análise conjunta das duas empresas durante o processo de recuperação. 

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