sábado, 21 de novembro de 2015

Governo piora de novo projeção e diz que economia encolherá 3,1% neste ano

Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/11/20

O governo atualizou mais uma vez, nesta sexta-feira (20), sua estimativa para a retração da economia brasileira neste ano. A previsão anterior era de que o país encolhesse 2,8%. Agora, a expectativa é de recuo de 3,1%.
A nova projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foi divulgada pelos ministérios do Planejamento e da Fazenda no documento "Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias", relativo ao quinto bimestre de 2015. 
O próprio documento afirma que "as expectativas de crescimento do PIB para 2015, que orientam as projeções fiscais do governo federal, (...) sofreram repetidas reduções ao longo do ano".
O último corte tinha sido anunciado há menos de um mês, em 27 de outubro, quando o governo piorou a projeção de queda do PIB neste ano de 2,4% para 2,8%.

Inflação em 9,99% e dólar a R$ 3,35

O documento também mostra que o governo alterou suas projeções para a inflação e o dólar neste ano.
A expectativa agora é de que a alta dos preços feche 2015 em 9,99%. Antes, o governo falava em 9,29%.
Para o dólar, o governo passou sua previsão de R$ 3,25 para R$ 3,35.

Rombo de R$ 51,8 bi; gastos sobem

A equipe econômica prevê fechar este ano com um rombo histórico de R$ 51,8 bilhões nas contas do governo. A alteração já havia sido divulgada pelo Executivo no fim de outubro, quando encaminhou nova proposta de mudança da meta fiscal para o Legislativo.
O relatório traz uma redução na receita total do governo de R$ 57,920 bilhões em relação ao último documento. Agora, o total previsto para arrecadação é de R$ 1,260 trilhão no ano.
O governo deve arrecadar menos do que o previsto por vários motivos: algumas medidas ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso, as estatais devem lucrar menos neste ano, a entrada da Caixa Econômica na Bolsa de Valores foi adiada e leilões de concessões renderam abaixo do esperado.
Já a previsão de gastos cresceu. Os gastos discricionários (que não são obrigatórios) ficaram mantidos em R$ 246,904 bilhões; os obrigatórios cresceram R$ 2,773 bilhões, para R$ 861,612 bilhões.

Congresso precisa aprovar nova meta fiscal

No relatório do quarto bimestre, o governo ainda trabalhava com a perspectiva de que o país chegasse ao fim do ano com uma poupança de R$ 8,7 bilhões, sendo R$ 5,8 bilhões do governo federal.
Atualmente, a meta vigente por lei é de que o país deve poupar R$ 66,3 bilhões, ou 1,1% do PIB. O governo deve encerrar o ano com o objetivo modificado para não infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Congresso deverá votar na próxima semana essa alteração, que estipula que o rombo poderá ir de R$ 48,9 bilhões a R$ 117 bilhões no ano (0,85% a 2,03% do PIB), afetado, no pior dos cenários, pelo pagamento de R$ 57 bilhões em "pedaladas fiscais" e pela frustração de receitas de R$ 11,1 bilhões com leilão de hidrelétricas.
Em ambos os casos, o desempenho será o pior registrado pelo país na série histórica iniciada pelo Banco Central em 2001, ilustrando o desequilíbrio das contas públicas num ano de arrecadação fraca, impactada pelo que promete ser a maior recessão econômica em 25 anos.
(Com agências de notícias)

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Nota de desagravo do CFC sobre o pronunciamento do senador Aécio Neves

Nota de desagravo do CFC sobre o pronunciamento do senador Aécio Neves

O Conselho Federal de Contabilidade, nesta nota representando os 27 Conselhos Regionais de Contabilidade e os 510 mil Profissionais da Contabilidade do Brasil, vem a público discordar das referências aos “contabilistas” feitas pelo Senador Aécio Neves, em pronunciamento criticando o Ajuste Fiscal proposto pelo Ministro Levi, do dia 20 de maio, conforme matéria publica no Jornal O Globo (http://oglobo.globo.com/brasil/aecio-chama-ajuste-fiscal-de-joaquim-levy-de-contabilista-16217897).

   Segundo a notícia, o Senador disse que o pacote do ministro da Fazenda “é extremamente rudimentar, de um contabilista, que se baseia só na questão fiscal e esquece que as pessoas se levantam todos os dias e precisam comer e ir trabalhar”.

   Quando associa o termo “rudimentar” ao “Contabilista”, o Senador demonstra total desconhecimento da profissão contábil exercida atualmente no Brasil. Há muito tempo os nossos Contabilistas deixaram de ser vistos como meros cumpridores das normas do Fisco. A Contabilidade que se pratica no território Nacional encontra-se em sintonia com as normas internacionais. Com o nosso Profissional Contábil marcando presença nos fóruns mais avançados das Nações desenvolvidas.

   Nos últimos anos o Sistema CFC/CRCs tem desenvolvido um profícuo trabalho, em parceria com Instituições Governamentais e com o meio acadêmico, exatamente, para dotar a Contabilidade Pública da racionalidade e transparência que a Sociedade Brasileira exige. É, pois, de suma importância que os homens públicos do nosso País se atualizem – por isso, é oportuno esclarecer! – que a Contabilidade é uma Ciência Social com vastos recursos de controle e informação, indispensáveis à gestão pública e privada, possuindo uma responsabilidade evidente na proteção da Sociedade.

   Diante do exposto, o Conselho Federal de Contabilidade lamenta a visão distorcida e a forma equivocada com o que o Senador se referiu aos profissionais da Contabilidade.



Contador José Martonio Alves Coelho
Presidente do Conselho Federal de Contabilidade

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Ação da Petrobras chega a cair mais de 7% após divulgação de balanço

Fonte: http://economia.uol.com.br/ao-vivo/2015/04/23/


As ações da Petrobras operavam em queda nesta quinta-feira (23), após a divulgação do balanço auditado da empresa, na véspera. Os números mostraram que a estatal teve prejuízo de R$ 21,587 bilhões em 2014, sendo R$ 6,194 bilhões referentes a perdas com pagamentos indevidos no esquema de corrupção investigado pela Polícia Federal na operação Lava Jato. Em 2013, a Petrobras teve lucro de R$ 23,57 bilhões. Por volta das 10h15, as ações preferenciais da companhia (PETR4), com prioridade na distribuição de dividendos, caíam 7,85%, a R$ 12,09. Os papéis ordinários, com direito a voto em assembleia (PETR3), recuavam 4,73% , a R$ 12,68.

Bolsa abre em queda, puxada por Petrobras

Fonte: http://economia.uol.com.br/ao-vivo/2015/04/23/


A Bolsa abriu em queda nesta quinta-feira (23), puxada pela Petrobras (PETR3PETR4), enquanto o dólar comercial subia. Por volta das 10h30, O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, caía 0,58%, a 54.297,97 pontos. O dólar subia 0,73%, a R$ 3,03 na venda. O dia é de repercussão da divulgação do balanço auditado da Petrobras. Os números, referentes a 2014, foram divulgados na noite de quarta-feira (22), após o fechamento do mercado, e contabilizam os prejuízos com o esquema de corrupção na estatal, investigado na operação Lava Jato. A Petrobras calculou em R$ 6,194 bilhões as perdas com pagamentos indevidos descobertos pela Polícia Federal. Em 2014, a empresa registrou um prejuízo de R$ 21,587 bilhões, em comparação com lucro de R$ 23,57 bilhões em 2013. Nesta manhã, o Banco Central realiza mais um leilão para rolar os contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 4 de maio. 

domingo, 19 de abril de 2015

Fim da isenção de imposto nas aplicações de LCI ou LCA

Fonte: dinheirama.com

Pergunta enviada pela Renata Santa, que mora em Natal: “Tenho ouvido falar que existe a possibilidade de o governo acabar com a isenção de IR para as Letras de Crédito. O que existe de fato sobre esse assunto? ”

Depois que o Joaquim Levy assumiu o Ministério da Fazenda e o governo se comprometeu com o ajuste das contas públicas federais, recebo muitas perguntas como essa. A incidência de imposto de renda sobre as Letras de Crédito aumentaria a receita do governo.

Além disso, existe o descontentamento de muitos agentes do mercado com esse benefício fiscal. A isenção de IR torna a rentabilidade das LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) muito atrativa, o que fez com que muitos recursos de Fundos de Renda Fixa, CDBs e até mesmo títulos do Tesouro migrassem para as Letras de Crédito.

Pelos motivos citados acima, os analistas esperavam que a isenção de IR fosse retirada no pacote de ajuste fiscal que a nova equipe econômica está implementando. No entanto, a discussão parece ter esfriado. No último mês, não ouvi mais nada sobre o assunto.


De toda forma, caso o tema volte à pauta, os investidores que já possuem aplicações em Letras de Crédito devem manter o benefício até a data de vencimento dos títulos.