Fonte: Valoronline
12/07/2011
SÃO PAULO – As companhias abertas brasileiras precisaram aumentar seus gastos com a área de relações com investidores (RI) devido à implantação do IFRS, novo padrão contábil internacional. Uma pesquisa realizada pela auditoria Deloitte em parceira com o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri) aponta que a parcela de empresas que investiu mais de R$ 2 milhões ao ano em atividades de RI subiu de 7%, em 2009, para 12%, em 2010.
No mesmo período, a parcela de empresas que gastaram entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão caiu de 19% para 16%. O mesmo fenômeno aconteceu com as empresas da faixa de custo entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões (de 19% para 16%). “Houve uma migração de companhias de pequeno e médio porte que gastavam menos para a faixa de custo mais elevado em RI”, explica o sócio da Delloite para área de IFRS, Bruce Mescher.
Das empresas, 42% afirmaram que gastaram menos de R$ 500 mil, tanto em 2009, quanto em 2010, sendo que metade delas gastou menos de R$ 200 mil. As demais 14% não informaram os valores gastos.
Segundo o presidente executivo do Ibri, Ricardo Florence, em 2010 aumentaram os gastos das empresas com pessoal, tecnologia e programas de apresentação de resultados da área de RI.
A pesquisa foi realizada com 46 companhias brasileiras de capital aberto de todos os portes e segmentos de atuação, entre os meses de abril e junho deste ano, pouco depois da apresentação das primeiras demonstrações financeiras em IFRS. A divulgação dos resultados aconteceu hoje durante 13º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercados de Capitais, evento realizado pelo Ibri em parceria com a Associação Brasileira de Companhias Abertas (Abrasca), em São Paulo.
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